quarta-feira, 3 de maio de 2017
Texto de Henrique Heffner e Beatriz Pessoa
Afirmamos que “você não precisa seguir o padrão de normalidade que o mundo te exige”.
Eu sou Beatriz estudante de Serviço social e tenho algo a dizer sobre a inclusão:
“No mundo existem várias pessoas, algumas delas tem mais dificuldades que as outras. Por isso devemos acolhê-las e ajudá-las a encontrar um lugar no mundo em que todos nós vivemos.
Não é tão difícil. No meu caso por exemplo, uma coisa simples fez muita diferença.
Na hora da prova eu sentia uma emoção que me deixava muito exaltada. O que comprometia meus resultados. Fazer uma prova separada da turma, com uma pessoa ao meu lado, me possibilitou um pouco mais de maturidade para enfrentar as minhas dificuldades”.
E Henrique, pianista e compositor, nos esclarece:
“Quando a questão é mais complexa, como em casos de depressão temos uma outra experiência que pode ajudar as pessoas, inclusive os autistas.
Não se deve deixar a pessoa sofrer o quanto quiser. Você tem que dar espaço para ela, para que ela "viva" aquela fase triste. Se você vê que as coisas estão piorando, convide ela para ir a um psiquiatra/psicólogo. Não force ela a nada, pois assim, as coisas vão piorar novamente. Tem que parecer mais que um convite. Mas sem forçar a pessoa, pois isto pode acabar piorando as coisas. Depois disso, o profissional vai usar da melhor forma possível, sendo com orientação de coisas a se fazer, ou até mesmo receitar algum tipo de medicamento.
Mas uma coisa eu falo, se aquela pessoa tem um hobbie, alguma coisa que ela sente prazer, e muito em fazer, não para. Não deixe que a depressão tire as coisas que te dão mais prazer, como no meu caso, foi a sinuca e o piano.
Você pode ser "anormal" e ao mesmo tempo agradar ou tocar os outros. É importante não desistir.”
1- Henrique começa a tocar a música de sua composição.
2- Trem Bala
3- Ana Julia
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